terça-feira, 3 de março de 2009

Lágrimas

Acabou nossa história de amor, mulher querida. Nossos sonhos, nosso passado, o que era vida, Acabou os toques da união de nossas bocas... Como acabou assim, essas coisas tão loucas ?
Deste- me das bebidas, a mais amarga, de fel, Acabou o doce profundo de teu simples olhar... Como era puro, teu delicioso beijo de mel E agora, a dor amarga, meus olhos vem molhar.
Acabou o sentimento que havia neste peito, Outrora unida, à sua vida, em noites de lua... Em abraços, me encantava esse teu jeito, E sentia em minha pele, tua pele, semi nua...
O que a princípio, era poesia escrita n'alma, Sofro hoje, esta falta de ti, sem inspiração, Guardo esta dor em meu peito, na calma Como flexa, no alvo deste triste coração...
Acabou, mulher... simplesmente, acabou Minha força de amar, de sentir, de sorrir... Acabou... como chuva serôdia, desabou, No sol escaldante do tempo, mulher... Tudo há de se extingüir...
Acabou... acabou... sei somente, que... acabou

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